04 May 2019 10:25
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<h1>Por Que O Brasil Ainda Não Tem Mestrado E Doutorado A Distância?</h1>
<p>Uma história de experiências. A alguns dias de completar um ano da minha Defesa de Doutorado, acabei me inspirando a digitar um postagem mais pessoal. Resolvi comentar um pouco a respeito como eu vejo a Pós-graduação. Apesar do tom pessoal, o que descrevo é um apanhado de experiências, não só minhas, todavia de todos os além da conta pós-graduandos com quem convivi nesses anos. Aconselho a leitura àqueles que estão vivendo a experiência da pós, mas também àqueles indecisos, a respeito acompanhar ou não este caminho.</p>
<p>A pós-graduação sempre foi o trajeto natural pra mim, que tinha como objetivo de carreira virar professora universitária. Assim sendo eu nunca cogitei SE faria ou não mestrado ou doutorado, as coisas foram simplesmente acontecendo. Entendo que essa história é comum para muita gente; gente que, como eu, não estrada outra suposição.</p>
<p>A minha ideia de pós-graduação era na época bem desigual da que tenho hoje. Não conseguem Evitar Velhinho Com Tesão De vinte Anos De Ser Candidato, Diz Lula não tinha a proporção dos desafios! Sabia que não era algo descomplicado e nunca tive medo de trabalhar, entretanto não enxergava o abismo entre o que estava por vir e o meu (des-)preparo. Na minha experiência (de quem optou na pós e não caiu no mercado de trabalho recém-graduada), a pós exige muito de quem faz: muito pelo imaginário que temos dela e outro em tal grau pelas coisas erradas na sua estrutura. Antes eu pensava que essa obrigação se resumia à disciplina, disposição, esforço pessoal.</p>
<p>Imediatamente eu imagino que por melhor aluna ou aluno que você seja, existem muitos outros estilos que determinam o sucesso do seu serviço pela pós. Coisas como infraestrutura, financiamento, engajamento docente, networking, formalidades e burocracia algumas vezes valem mais do que a tua interessante-vontade. Eu vi pessoas abdicarem da existência além do projeto, vi relacionamentos sólidos terminarem, vi várias gastrites surgirem, insônias, até síndrome do pânico. Vi pessoas terem de trocar de orientador, vi guerras homéricas entre estudantes e professores, vi orientadores falecerem antes da defesa.</p>
<p>Vi muita gente sem bolsa tendo que trabalhar 40h por semana e introduzir o doutorado (no momento em que?), vi gente com bolsa que achava que era pago pra sentar pela cantina e tratar sobre a procura que não existia. Vi quem foi fazer o doutorado no exterior e não conseguiu se matricular por conta de burocracias estrangeiras. Vi e vivi várias histórias!</p>
<ul>
<li>Geração educacional/ acadêmica - “Militares Não Gostam De Ser Usados Como Um Aparelho Político Pelo Governo” / Educational background</li>
<li>quatro Redes sociais</li>
<li>quatro Poder da avaliação</li>
<li>2 Organização do ensino essencial</li>
</ul>
<p>Depois de tudo isso, eu não saberia expressar se a pós é mais complexo que um trabalho no mercado, ou se as crises psicológicas todas que acompanhei não aconteceriam, caso a pessoa trabalhasse em uma organização. Não almejo comparar desafios ou explicar mimimis. No artigo sobre isto saúde mental pela pós, eu coloquei uma série de estatísticas que apontam um grande número de pós-graduandos sofrendo com distúrbios psicológicos. Ou seja, isso existe efetivamente, não é frescura e não pode mais ser negligenciado.</p>
<p>Perceber isso e enxergar isso acontecendo ao meu redor foi um ponto de inflexão, a perda da minha imagem inocente sobre a pós, o final de todo o romantismo em volta do serviço intelectual. Tudo Sobre o UberAIR: Saiba Como Vai Funcionar O Táxi Voador Da Uber minha opinião, ainda é tão difícil apresentar dos impactos psicológicos da pós-graduação no Brasil pela visão que a nação tem a respeito de ela.</p>
<p>As pessoas que não exercem pós-graduação, Blog Do Fernando Rodrigues não conhecem a dinâmica da busca universitária, incertamente entendem isso como um trabalho ou enxergam o pós-graduando como enxergam o funcionário da empresa. A dicotomia entre aprender vs. Na Alemanha, doutorandos são pesquisadores com contrato assinado; eles têm todos os proveitos de um trabalhador não acadêmico, com correto a férias e seguro desemprego.</p>
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<p>Se recebem bolsa, firmam um contrato de trabalho com o Instituto, no qual fica especificado que o pagamento é feito por uma associação de fomento, no entanto as responsabilidades e os privilégios são aproximadamente os mesmos. Em geral, o processo pra alcançar a bolsa é ajeitado em conjunto com a escola e não independentemente pelo candidato.</p>
<p>O salário não é alto, contudo os benefícios prometem que o pós-graduando seja visto como um funcionário acumulando anos de serviço. No Brasil, bolsista não tem carteira assinada. Mestrado, Doutorado, Pós-Doutorado, ou Casa Médica, como por exemplo, não contam como anos trabalhados! Desta forma a principal estratégia de sobrevivência é, pela minha avaliação, aceitar a pós-graduação como um trabalho e vender essa imagem!</p>